Reforma tributária e diminuição da burocracia são caminhos para o crescimento do comércio exterior, diz Feaduaneiros

06/03/2023 1024 Visualizações
 Reforma tributária e diminuição da burocracia são caminhos para o crescimento do comércio exterior, diz Feaduaneiros

Para o Presidente da Federação Nacional de Despachantes Aduaneiros (Feaduaneiros),  José Carlos Raposo Barbosa, são três importantes temas e de grande relevância para o crescimento do Brasil, sendo que a Reforma tributária impacta diretamente o comercio exterior brasileiro. “Uma diminuição da carga tributária com unificação de vários tributos e diminuição das obrigações acessórias. Não se tem mais espaço para o aumento da elevada carga tributária, sendo importante a criação de alíquotas diferenciais para indústria, comércio e serviços”, afirmou Raposo.

Em um Artigo recente publicado, o presidente da FecomercioSP, Abram Szajman, discorreu sobre os desafios para 2023 do novo governo federal, citando redução da burocracia.

Na avaliação da Feaduaneiros, é fundamental a redução da burocracia no comércio exterior, adotada principalmente pela Receita Federal e o SECEX, porém deve ser seguida por todos os órgãos anuentes. “Só assim os empresários terão condições melhores para concorrência internacional, lembrando que quem não importa também não exporta, ou seja, o comércio exterior é uma via de mão dupla”, ressaltou Raposo.

Ao trazer sua experiência internacional, em função da interface da Entidade com outros países, Raposo resgatou o discurso externo conduzido por outros entes deste mercado. “A redução da burocracia é apoiada pela OMC, OMA, ASAPRA, entre outras instituições internacionais”, defendeu.

Perspectivas 2023

Um relatório da CEPAL aponta que a expectativa para 2023 do comércio mundial é de desaceleração, com crescimento na casa de apenas 1%. Na visão da Feaduaneiros, o Brasil pode descolar desta previsão e crescer além desses números. “Acredito que seja possível, se houver uma reforma tributária e diminuição de burocracia para o empresariado ter mais condições de competividade no comércio internacional”, finalizou Raposo.